Doze melodias da obra sofisticada de Waldir Azevedo reaparecem em disco de Henrique Cazes e Rogério Caetano
27/01/2025
Henrique Cazes (à esquerda) e Rogério Caetano lançam o álbum ‘Eterna melodia – Waldir Azevedo 100 anos’
Diego do Valle / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Instrumentista e compositor carioca, Waldir Azevedo (27 de janeiro de 1923 – 20 de setembro de 1980) fez história na música brasileira por ter refinado o toque do cavaquinho e por ser o autor de temas imortais como o choro Brasileirinho (1949), o baião Delicado (1950) e o lírico choro Pedacinhos do céu (1951), construindo obra sofisticada e ao mesmo tempo popular.
Por isso, em 2023, há dois anos, o universo da música instrumental celebrou o centenário de nascimento de Waldir Azevedo (foto ao alto).
Em 13 de dezembro daquele ano de 2023, ainda em tempo de festejar a efeméride, o cavaquinhista Henrique Cazes e o violonista (de sete cordas) Rogério Caetano entraram no Ecosom Studios, no Rio de Janeiro (RJ), e registraram ao vivo, em única sessão de gravação, 12 obras de Waldir com arranjos dos dois músicos, ases dos respectivos instrumentos.
O resultado do registro – gravado, mixado e masterizado pelo engenheiro de som Diego do Valle – pode ser ouvido a partir de hoje, 27 de janeiro, dia em que chega ao mundo digital, pela gravadora Galeão, o álbum Eterna melodia – Waldir Azevedo 100 anos.
Com capa assinada por Jonas Lopes, o disco Eterna melodia – Waldir Azevedo 100 anos traz os três já mencionados standards do cancioneiro do compositor entre outros sucessos como Carioquinha (1949) e entre temas menos conhecidos como o choro caribenho Atrevido (1979), Chorinho antigo (1976), Choro em dó (1976) e Paulistinha (1951).
A música-título Eterna melodia (1983) é composição de Waldir Azevedo com Hamilton Costa. Eterna melodia foi lançada em disco, no toque do cavaquinhista capixaba Canhotinho, três anos após a morte do autor. A música entraria no álbum que Waldir Azevedo planejava gravar dias antes de sair de cena para ficar na história.
Capa do álbum ‘Eterna melodia – Waldir Azevedo 100 anos’, de Henrique Cazes e Rogério Caetano
Arte de Jonas Lopes